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As
inovações podem gerar não somente novos produtos, serviços, processos, métodos
de marketing e estratégias,
mas também mudanças significativas em gestão e em formatos
organizacionais.
Algumas dessas mudanças são conceituadas como inovações gerenciais, inovações
organizacionais ou inovações administrativas e podem representar novidades
para uma determinada organização ou mesmo para o mundo.
A inovação gerencial frequentemente envolve a criação e difusão de filosofias e
princípios de gestão, políticas e práticas, processos e formas de organização
do trabalho, estruturas organizacionais e de conhecimentos, métodos e técnicas
de gestão (LOPES, 2009).
De acordo
com Christopher Freeman e Carlota Perez (1988), inovações incrementais ocorrem
continuamente em qualquer setor e afetam positivamente a produtividade. Se
originam a partir de melhorias e invenções sugeridas tanto por pessoas ligadas
às atividades produtivas, quanto por usuários dos produtos e serviços.
Por outro lado, inovações radicais são eventos descontínuos que frequentemente
resultam de atividades deliberadas de P&D. Uma inovação radical traz
importantes mudanças estruturais, embora, muitas vezes, de impacto econômico
agregado relativamente pequeno e localizado.
O grau de novidade das inovações também pode ser percebido em mudanças nos
sistemas tecnológicos, que afetam diversos setores ou mesmo ocasionam o
surgimento de novas indústrias. No caso, inovações incrementais e radicais são
combinadas com inovações organizacionais e gerenciais, afetando apenas algumas
firmas.
Já as mudanças nos paradigmas tecno-econômicos são consideradas revoluções
tecnológicas resultantes da combinação de novos sistemas tecnológicos,
inovações incrementais, radicais e organizacionais. Esse tipo de mudança é
capaz de influenciar o comportamento da economia como um todo e pode perdurar
por décadas.